Enamorada pelo Douro

Enamorei-me pelo Douro há uma dúzia de anos.

Esta é uma região de sublimes contrastes, onde as montanhas socalcadas pela lavoura e a beleza natural do rio Douro se combinam de forma estonteante para criar uma paisagem única, de cortar a respiração.

É neste cenário que encontramos no último fim de semana, a Quinta de Casaldronho Wine Hotel.

Situado nas margens do rio Douro e com uma vista imensa sobre as encostas vinícolas do Peso da Régua, este pequeno hotel rural destaca-se pelo modo harmonioso como o seu conjunto arquitetónico, que é estritamente contemporâneo, se enquadra no contexto natural do vale do Douro. Seja pela volumetria dos corpos do edifício, seja pelo modo como se sucedem na paisagem, seja ainda pela integração consistente das ruínas da propriedade e uso de alguns materiais típicos da região e da atividade vitivinícola, este é um hotel que só poderia ter o Douro como morada.

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E que bem se mora aqui.












Com uma área total de 24 hectares, 15 das quais de vinha, a Quinta de Casaldronho data da primeira fase da demarcação da região do Douro para a produção de vinho do Porto. A quinta foi pertença de Egas Moniz, tutor de D. Afonso Henriques, e posteriormente propriedade de D. Sofia - senhora muito abastada que, segundo rezam as vozes dos antigos da terra, terá escondido na quinta toda a sua fortuna. Foi adquirida em 1885, mantendo-se, desde há quatro gerações, na mesma família.

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